segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Amamentação à luz da primeira hora - Parte 3


Esta é a parte 3 dos vídeos sobre a importância da amamentação "na sala" ou "no local" do parto, como nesse vídeo, onde a gestante teve seu bebê com auxílio de uma Enfermeira obstétrica em casa, no chuveiro, e poucos minutos depois, já estava amamentando seu bebê.

Amamentação à luz da primeira hora - Parte 2


Este vídeo é continuação da parte 1 falando sobre a importância da amamentação já ainda na sala de parto edurante a primeira hora de vida do RN.

Amamentação à luz da primeira hora - Parte 1


Este vídeo patrocinado pelo Senac E Santander mostra os benefícios da amamentação já na sala de parto.

Amamentação sem Mistério - Trailer

pega correta


este vídeo é uma animação de como o bebê faz a pega correta no seio da mãe para mamar de forma efetiva

Aleitamento na Sala de Parto


Este vídeo do You Tube, mostra a diferença dos reflexos de sucção em dois grupos de bebês: o primeiro grupo que foi colocado imediatamente após o parto no seio da mãe para ser amamentado e que mamam com sucesso por 50 minutos e o segundo grupo onde os bebês primeiro passaram por procedimentos como banho e medidas antropométricas, além de terem sofrido os efeitos de medicações administradas na mãe durante o trabalho de parto o que os impediu de mamar mesmo sendo estimulados.

sábado, 30 de julho de 2011

Tecnicas Básicas de Enfermagem 1

Dentre as várias técnicas de Enfermagem, estaremos abordando neste tópico os:
  • Procedimentos Administrativos: Prontuário, Admissão, Passagem de Plantão, Alta hospitalar e Transferência
1. O que é um Prontário Médico?
Para ter uma informação completa sobre o Prontuário médico, acesse o linK:
http://www.crmdf.org.br/sistemas/biblioteca/files/7.pdf


PRONTUÁRIO MÉDICO
Celso Schamalfuss NogueiraDEFINIÇÃO

'O prontuário médico é constituído de um conjunto de documentos padronizados, contendo informações geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência prestada a ele, de caráter legal, sigiloso e científico, que possibilita a comunicação entre membros da equipe multiprofissional e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo.
As anotações no prontuário ou ficha clínica devem ser feitas de forma legível, permitindo, inclusive, identificar os profissionais de saúde envolvidos no cuidado do paciente.
O médico está obrigado a assinar e carimbar ou, então, assinar, escrever seu nome legível e sua respectiva inscrição no Conselho Regional de Medicina (CRM). É importante enfatizar que não há lei que obrigue o uso do carimbo. Nesse caso, o nome do médico e seu respectivo CRM devem estar legíveis. 
LEGISLAÇÃO

Artigo 69 do Código de Ética Médica: "É vedado ao médico deixar de elaborar prontuário médico para cada paciente".
Artigo 39 do Código Ética Médica: "É vedado ao médico receitar ou atestar de forma secreta ou ilegível, assim como assinar em branco folhas de receituários, laudos, atestados ou quaisquer outros documentos médicos."

IMPORTÂNCIA

Instrumento valioso para a paciente, para o médico e demais profissionais de saúde. O correto e completo preenchimento do prontuário tornam-se grandes aliados do médico para sua eventual defesa judicial junto a autoridade competente.
Importante para a instituição que a atende, bem como para o ensino, a pesquisa, a elaboração de censos, propostas de assistência à saúde pública e para a avaliação da qualidade da assistência médica prestada.
DOCUMENTOS PADRONIZADOS DO PRONTUÁRIO MÉDICO
  1. Formulários com dados de identificação
  2. Folha de anamnese e exame físico
  3. Evolução e prescrição médica
    1. nos doentes internados a evolução e prescrição devem ser diárias, com data e horário em que foram realizadas;
    2. nas Unidades de Terapia Intensiva, a evolução e a prescrição podem ser realizadas em folhas separadas, devido ao grande número de informações e medicamentos usados
  4. Evolução e prescrição de enfermagem e de outros profissionais assistentes (fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, etc)
    1. nos doentes internados a evolução e prescrição devem ser diárias, com data e horário em que foram realizadas;
    2. nas Unidades de Terapia Intensiva, a evolução e a prescrição podem ser realizadas em folhas separadas, devido ao grande número de informações e medicamentos usados;
  5. exames complementares (laboratoriais, radiológicos, ultra-sonográficos e outros) e seus respectivos   resultados;
    1. devem ser colocados em ordem cronológica para facilitar a consulta pelos profissionais envolvidos;
    2. exames radiológicos devem ficar em envelopes ou pastas próprias;
  6. formulário de descrição cirúrgica;
  7. partograma (em obstetrícia);
  8. anestesia – ficha de avaliação pré-anestésica, ficha de anestesia, ficha da sala de recuperação pós-anestésica;
  9. formulário de débitos do centro cirúrgico ou obstétrico (gastos de sala);
  10. formulários de interconsultas;
10.1 quando há necessidade de consultar médico de outra especialidade;
  1. resumo de alta;
  2. outros
    1. atendimento ambulatorial ou de urgência – devem ser anexados e arquivados juntamente com o prontuário médico
    2. formulário da Comissão de Controle da Infecção Hospitalar (CCIH)
Obs.: o nome completo da paciente deve constar em todas as folhas do prontuário.
O QUE NÃO DEVE SER FEITO NO PRONTUÁRIO
1. Escrever à lápis
2. Usar líquido corretor, conhecido como "branquinho"
3. Deixar folhas em branco
4. Fazer anotações que não se referem ao paciente


Composição do Prontuário:

Na composição do prontuário, em consideração à sua importância legal, didática,
médica e para o paciente – são utilizados os seguintes elementos, cuja seqüência
varia nas instituições. Em geral, segue-se a ordem lógica: identificação – anamnese e
exame físico – laudos e pareceres – folha de internação – folhas de prescrição – folhas de
evolução – relatório de alta ou de óbito. Podem ser dispostos na subseqüente ordem:
(1) capa ou envelope do prontuário;
(2) ficha de identificação do paciente;
(3) formulário ou pauta de diagnósticos;
(4) folha de anamnese e exame físico;
(5) ficha de pronto-socorro;
(6) formulário de internação e alta;
(7) ficha obstétrica;
(8) ficha de recém-nascido;
(9) ficha de odontologia;
(10) folhas de evolução da doença;
(11) folhas de pedidos de parecer;
(12) guias e relatórios de encaminhamentos;
(13) laudos de exames complementares na seguinte ordem: exames
anatomopatológicos (biopsias, citologias), audiometria, da unidade de
hemoterapia (“banco de sangue”) (tipagem, exame de anticorpos, exame
de compatibilidade sangüínea), exames da dermatologia (micológicos),
endoscopias (brônquicas, gástricas, do colo), ecocardiografias,
eletrencefalografias, imaginologia (ecografias, radiografias, tomografias
computadorizadas, medicina nuclear), laudos laboratoriais (culturas,
bacterioscopias, antibiogramas, hemograma, gasometria, ionograma,
provas de função hepática e renal e outros);
(14) folhas especiais de procedimentos terapêuticos: ficha de desenvolvimento e
crescimento, ficha de hemodiálise, relatório de quimioterapia, relatório de
radioterapia, ficha de diálise peritoneal, ficha de nutrição parenteral;
(15) ficha de descrições cirúrgicas;
(16) ficha anestésica;
(17) folhas de prescrição;
(18) relatório de enfermagem, folhas de prescrição e de informações da enfermeira
e folhas de dados vitais (temperatura, pulso e respiração – tpr ), balanço
hídrico, eliminações;
(19)relatórios de profissionais não-médicos (assistente social, farmacêutico,
estomatorapeuta, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, ortoptista,
ortesista, pedagogo, psicólogo, terapeuta ocupacional);
(20) atas de esterilização (vasectomia e ligadura tubária);
(21) folha com resumo de alta, de óbito ou de transferência;
(22) relatório de necropsia e cópia da declaração de óbito;
(23) ficha de controle de infecção hospitalar;
(24) folha de termo de consentimento livre e esclarecido.
O Prontuário e a Enfermagem
        O Prontuário é útil para toda a equipe que presta assistência ao paciente. Auxilia no diagnóstico e tratamento, constitui valioso material para ensino, oferece dados e informações para pesquisas e estatísticas. É u documento para fins legais. Profissional de Enfermagem, lembre-se: "São as suas anotações de Enfermagem que constam no prontuário do paciente que o respaldarão diante de quaisquer acontceimentos com esse paciente, não vale oq eu você falou que fez ou não fez, vale, para fins legais, aquilo que você anotou no prontuário do paciente que você fez".
Para ter acesso ao manual de anotação de enfermagem do COREN SP, acesse o link:
http://inter.coren-sp.gov.br/sites/default/files/anotacoes_enfermagem.pdf


2. Admissão do Paciente:
É a entrada e permanência do paciente no hospital, por determinado período. Tem por objetivos facilitar a adaptação do paciente ao ambiente hospitalar, proporcionar conforto e segurança.
Na unidade de internação o paciente é recebido por um profissional da unidade e encaminhado ao quarto ou enfermaria. Deve ser recebido com gentileza e cordialidade para aliviar suas apreensões e ansiedades. Geralmente, o paciente está preocupado com a sua saúde.
A primeira impressão recebida é fundamental ao paciente e seus familiares, inspirando-lhes confiança no hospital e na equipe que o atenderá. Se recebido atenciosamente, proporcionará sensação de segurança e bem estar, e deste primeiro contato depende em grande parte a colaboração do paciente ao tratamento.
Procedimentos:
1. Receber o paciente cordialmente, verificando se as fichas estão completas;
2. Acompanhar o paciente ao leito, auxiliando-o a deitar e dando-lhe todo o conforto possível;
3. Apresentá-lo aos demais pacientes do seu quarto;
4. Orientar o paciente em relação à: localização das instalações sanitárias; horários das refeições; modo de usar a campainha; nome do médico e da enfermeira chefe;
5. Explicar o regulamento do hospital quanto à: fumo; horário de repouso; horário de visita;
6. Os pertences do paciente devem ser entregues à família no ato da admissão, se não for possível, colocá-los em um saco e grampear, identificando com um impresso próprio e encaminhar para a sala de pertences; 
7. Preparar o paciente em relação aos exames a que será submetido, a fim de obter sua cooperação;
8. Fornecer roupa do hospital, se a rotina da enfermeira não permitir o uso da própria roupa;
9. Fazer o prontuário do paciente;
10. Verificar temperatura, pressão arterial, pulso e respiração, proceder ao exame físico;
11. Anotar no relatório de enfermagem a admissão;
12. Anotar no Relatório Geral a admissão e o censo diário.
Exemplo de Admissão:
10:00 hs- Admitida nesta unidade vinda de casa acompanhada pela prima para tratamento cirúrgico...
( o resto é como no prontuário)

3. Passagem de Plantão: Fonte: artigo Évena Emiliana Silva1, Luciana de Freitas Campos2
(1).
A passagem de plantão, entrega de turno ou troca de turno é uma prática realizada pela equipe de enfermagem com vistas a transmitir informação objetiva, clara e concisa sobre acontecimentos
ocorridos durante um período de trabalho e que envolvem a assistência direta e/ou indireta ao paciente
bem como assuntos de interesse institucional.
Essa prática utiliza-se da comunicação como instrumento básico de enfermagem, favorecendo o
compartilhamento de informações. Por sua vez, essas informações se constituem por dados (registro de fatos) ordenados de forma coerente e significativa para fins de compreensão e análise
A passagem de plantão é um exercício de comunicação entre a equipe de enfermagem, realizada
em função da continuidade da assistência, envolvendo aspectos da comunicação verbal (oral e escrita)
podendo, também, ser considerada uma comunicação administrativa em função da assistência e do processo
de trabalho em enfermagem.
 4. Alta hospitalar:
Alta Hospitalar é o encerramento da assistência prestada ao paciente no hospital. O paciente recebe alta quando seu estado de saúde permitir ou quando está em condições de recuperar-se e continuar o tratamento em casa.
A alta do paciente deve ser assinada pelo médico.
Procedimentos:
1. Certificar-se da alta no prontuário do paciente, que deve estar assinada pelo médico;
2. Verificar no prontuário as medicações ou outros tratamentos a serem feitos antes da saída do paciente;
3. Informar ao paciente sobre a alta, hora e de como será transportado;
4. Entregar ao paciente a receita médica e orientá-lo devidamente;
5. Auxiliar o paciente a vestir-se;
6. Reunir as roupas e objetos pessoais e colocá-los na mala ou sacola;
7. Devolver objetos e medicamentos ao paciente, que foram guardados no hospital;
8. Providenciar cadeira de rodas ou maca para transportar o paciente até o veículo;
9. Transportar o paciente; 
10. Preparar a unidade para receber outro paciente.

5. Transferência:
É a transferência do paciente de um setor para o outro, dentro do próprio hospital. Poderá ser transferido quando necessitar de cuidados intensivos, mudança de setor e troca do tipo de acomodação.
Procedimentos:
1. Após confirmação da vaga pela chefia, orientar o paciente;
2. Checar na prescrição toda a medicação que foi administrada e cuidados prestados;
3. Separar medicamentos para encaminhá-los junto com o paciente;
4. Proceder as anotações de enfermagem no plano assistencial;
5. Fazer rol de roupas e pertences do paciente, entregando-os à família ou encaminhando junto ao paciente;
6. Proceder o transporte do paciente, com auxílio;
7. Levar o prontuário completo, medicamentos e pertences;
8. Auxiliar na acomodação do paciente;
9. Retornar ao setor levando a maca ou cadeira de rodas;
10. Preparar a unidade para receber outro paciente.
PASSAGEM DE PLANTÃO NA ENFERMAGEM: REVISÃO DA LITERATURA*

Etapas do Cuidado de Enfermagem à Criança Hospitalizada

        Os cuidados de Enfermagem a criança hospitalizada seguem passos que garantem a qualidade e a continuidade desses cuidados e sua avaliação por toda a equipe que esteja envolvida no cuidar desse paciente.

A Admissão é o recebimento da criança no hospital. Sua finalidade é favorecer a adaptação da criança e de sua família no hospital e auxiliar no diagnóstico e tratamento cuidando de ambas através de intervenções terapêuticas. O Enfermeiro e o Técnico ou Auxiliar de Enfermagem devem estabelecer um relacionamento  de confiança e afetividade com a criança e sua família, desde a admissão até a alta.

Primeira Etapa: Decidir em que leito a criança irá ficar: essa decisão é tomada antes da admissão da criança na unidade, deve-se preparar o local onde a criança e seu acompanhante irão ficar  durante a internação em quarto e leito de acordo com suas necessidades - por exemplo - rede de oxigênio, ar comprimido, vácuo, cama ou berço, escada de dois degraus, etc. Devemos também utilizar o critério de faixas etárias e patologias similares.

Segunda etapa: Receber a Criança na Unidade, procurando estabelecer um relacionamento de confiança com ela e seus pais. O Enfermeiro, Técnico ou Auxiliar deve se apresentar à criança e a seus pais, mostrar as acomodações para a criança, apresentar a criança e seus pais aos companheiros de enfermagem.

Anamnese de Enfermagem
        O Profissional de Enfermagem deve dar voz à criança e a seus pais, ouvir suas queixas para conhecê-los. Essa é a terceira etapa dos cuidados. Isso irá contribuir com o cuidado de forma holística, respeitando a individualidade de cada um. A Anamnese tem por objetivos:
  • Obter informações necessárias para planejar a assistência de Enfermagem prevemtivo curativa;
  • Identificar e interpretar os sintomas significativos;
  • Reconhecer as prioridades nesse atendimento;
  • Colher dados sobre os diferentes fatores capazes de interferir na saúde desta criança desde a vida intra uterina;
  • Investigar relações entre os membros da família;
Atenção!
        Quando examinamos uma criança, não podemos esperar referências exatas aos sintomas subjetivos, mesmo nos pré escolares e escolares. A dificuldade em exprimir  exatamente suas sensções torna o depoimento da criança precário muitas vezes. Em compensação, as informações fornecidas pelos pais são de valor incalculável, pois proporcionam esclarecimentos decisivos para o diagnóstico clínico e o planejamento da assistência de enfermagem.

Como a Enfermagem realiza uma Boa anamnese?

        Uma boa anamnese requer do profissional:
  • Tato;
  • Habilidade;
  • Paciência;
  • Observação;
  • Sensibilidade;
  • Pensamento crítico fundamentado no cohecimento teórico-prático-científico para interpretar os dados obtidos;
  • Instrumental próprio para o registro e documentação da anamnese , que deve conter os seguintes tópicos:
  1. Identificação geral da criança;
  2. Nome e apelido (que ela gosta de ser chamada);
  3. Data de nascimento;
  4. Nacionalidade e naturalidade;
  5. Filiação;
  6. Procedência;
  7. Endereço;
  8. Enfermaria e leito;
  9. Data e hora da admissão;
  10. Escolaridade (nível de compreensão e avaliação do seu desenvolvimento);
  11. A criança recebe então uma pulseirinha colocada em seu braço que contém: nome, idade, apelido, nome dos pais, enfermaria, leito e data da admissão:

A partir da anamnese obtemos:
  • Uma impressão gerla sobre o acompanhante da criança;
  • Uma impressão gerla sobre a criança;
  • Antecedentes familiares;
  • Antecedentes pessoais;
  • Antecedentes patológicos pessoais;
  • Queixa principal (o que motivou a internação);
  • História da doença atual (no registro, utilizar de preferência as mesmas expressões utilizadas pelo informante/acompanhante _ por exemeplo, "apareceu um caroço na barriga..."
  • Em casos de urgência ou emergência, quando não há tempo pra colher todas essas informações, devemos iniciar pela queixa principal e história da doença atual, abrangendo pouco a pouco os outros itens.

Exame Físico da Criança
Pontos a considerar sobre o Exame Físico:
  1.   O profissional de Enfermagem deve capatr a amizade da criança e solicitar, quando possível sua colaboração _ fazer observações lisonjeiras sobre sua roupa ou aparência ou contar uma história engraçada, oferecer um brinquedo ou objeto que lhe agrade, se possível;
  2. Não falar em tom ríspido e alto, gestos bruscos e rápidos, toque com as mãos frias, pois assustam a criança, provocando reação intensa com choro forte, que só cessará após o término do exame;
  3. Iniciar o exame com a participação dos pais, para melhor entrosamento e esclarecimentos necessários, além de proteger a criança e o profissional de possíveis queixa de ordem moral-legal;
  4. a mãe deve deitar a criança e ir retirando as roupinhas, conforme solicitado;
  5. Iniciar o exame com a criança em pé ou sentada, ou ainda no colo da mãe; só deitá-la mais tarde, quando já estiver mais ambientada - o decúbito aumenta a sensação de insegurança








     

quinta-feira, 28 de julho de 2011

ictericia neonatal UNIRIO


Você sabe o que é Fototerapia? e Icterícia? assista esse video feito por alunos de Medicina da UNIRIO que explica conceitos sobre o assunto e a importância e os tipos de fototerapia.

Reflexos dos Rescem-nascidos


Este vídeo é um trabalho de uma universitária publicado no youtube que mostra quais são os reflexos que devemos observar nos RN's.

Exame Físico da Criança.


Este vídeo do youtube é um vídeo bem didático, onde um médico mostra e explica passo a passo como é feito o exame físico completo da criança.

cuidados mediatos ao RN- Rescuer -hospital maternidade evangélico - Pont...


Este vídeo do Hospital Evangélico de Ponta grossa, foi feito para mostrar os cuidados mediatos de Enfermagem ao RN.

Banho do bebê - Maternidade Perinatal - Demonstrado por enfermeira

Palestra - Cuidados com o Recém-nascido 03


Este vídeo da UNIMED expõe como realizar corretamente os procedimentos de higienização do RN.

Palestra - Cuidados com o Recém-Nascido 02


Mais um vídeo da UNIMED que mostra a assistência de enfermagem com o RN, são procedimentos que a enfermagem realiza junto a equipe médica para cuidar do RN logo após seu nascimento, incluindo vacinação.

Palestra - Cuidados com o Recém-Nascido 01


Este vídeo é o primeiro de uma série sobre cuidados com o RN, os primeiros cuidados, os cuidados essenciais no ambiente hospitalar é da UNIMED, bem interessante para compor o tema de Enfermagem pediátrica.
Enfermagem Pediátrica 1 - Cuidados gerais e anotação de Enfermagem
        É a especialidade de  atuação da Enfermagem nos cuidados à criança. de 0 a 12 anos, (porém, a especialidade da pediatria inicia-se mesmo após os 28 dias de vida de um RN, pois até esse termo está inserido na neonatologia).

Técnica: Como iniciar o cuidado à criança hospitalizada
1. Ler o prontuário da criança;
2. Ir ao leito da criança, fazer uma inspeção deral para observar e colher dados de suma importância  para priorizar os cuidados a essa criança;
2.1 Se o acompanhante estiver presente no momento, converse com ele, troque idéias, capte informações que possam auxiliar nos cuidados antes de inspecionar a criança. Procure conversar sobre como este acompanhante (que, na maioria das vezes é a mãe) está, como se sente com a hospitalização da criança, lembre-se do cuidado holístico, pois a equipe de Enfermagem deve atentar-se para o fato de que  "a família adoece junto com a criança";

3. Leia o relatório geral;
4. Realize o exame físico. Nos dias sucessivos à admissão, o exame f´isico é realizado com o objetivo de avaliar a evolução da situação da criança em resposta a implementação dos cuidados;
5. A Enfermagem deve estar atenta para avaliar constantemente as condições terapêuticas especiais:
  • Fluidoterapia venosa: tipo de solução, volume, etapa, condição do local da punção, contenções;
  • Sondas, catéteres e drenos: localização e fixação, permeabilidade e posicionamento, data da instalação, características da secreção drenada (cor, aspecto, volume), condições do local e do curativo;
  • Se houver tenda de oxigênio, berço aquecido e incubadora observar: posicionamento, fluxo, temperatura do equipamento e da criança, data de desinfecção concorrente, resfriamento da tenda de oxigênio;
  • Se com gastrostomia ou colostomia observar: funcionamento, condições da pele e higiene, troca de curativos ou catéter, características das eliminações;
  • Restrições de moviementos: evitar contenções desnecessárias, observar a contenção local, mobilizar o membro periódicamente, não prender ataduras de restrição na grade do berço;
  • Alimentação: tipo de dieta, quantidade, via (oral, SNG, sonda jejunal, gastrostomia), aceitação (sugando avidamente, com desinteresse, chora ao término, parecendo insatisfeito, recusa a dieta), antes de oferecer a dieta, conferir a prescrição, verificar a temperatura e a adequação do bico da mamadeira, estimular e promover o aleitamento materno;
  • Cuidar de forma holística a partir do planejamento dos cuidados das prescrições de enfermagem. É fundamental que os preceitos adotados e articulados  com o aspecto legal sobre os direitos da criança e do adolescente se tornem a base  para os cuidados que envolvem técnicas e procedimentos;
  • Registrar as observações feitas, os cuidados e orientações prestadas no prontuário da criança. Para o registro de Enfermagem, deve-se respeitar essa sequência:
  • data e hora;
  • idade da criança (em anos, meses e dias);
  • tempo de hospitalização, do pré ou de pós-operatório;
  • impressão geral, estado de consciência e humor, postura no leito;
  • sinais observados e sintomas referidos;
  • condições terapêuticas especiais;
  • assistência prestada;
  • evolução do estado da criança;
  • resposta ao tratamento;
  • interação da criança com o meio;
  • orientações transmitidas;
  • assinatura.
  • Observe este exemplo de registro de pediatria:
19.07.2011 - 7h - Lactente com 3 meses e 1 dia de idade no 4 dia de internação. Em berço comum com grades, acordado, apático, com abertura ocular espontânea e chorando às manipualções e aos estímulos algicos. Eupnéico, em tenda de oxigênio mantendo 6L/min de ar comprimido. Membros estirados, mucosas hiperemiadas, pele normocorada com leve cianose perioral, turgor e elasticidade diminuídos. Apresenta seborréia no couro cabeludo, fontanela bregmática anterior 2x1,5 cm, normotensa; secreção ocular esbranquiçada em pequena quantidade, monilíase oral; descamação moderada da pele nos MMSS e tórax; dermatite por fralda descartável. Mantém acesso venoso por catéter periférico n. 24 em região cefálica parietal direita, recebendo hidratação venosa por soro de manutenção em bomba de infusão a 23 mL/h; SNG n. 8 em narina direita, permeável, mantida aberta e drenando secreção gástrica amarelo-esverdeada, fétida (50 mL). Ass: Enfermeira Paula.
7h30- Interrompida a hidratação venosa devido a infiltração moderada em local de punção.
8h20 - Venopunção em dorso da mão esquerda por catéter venoso periférico n. 24 após duas tentativas em antebraço (D e E respectivamente). Reiniciada H.V. por bomba de infusão. Lactente chorosa e agitada, mãe orientada e incentivada a acalmá-la. Enfermeira Paula.
8h50  - Banho no leito, higiene oral com água bicarbonatada a 2%; lubrificação da pele com óleo  mineral, aplicação de vaselina salicilada a 1% no  couro cabeludo. Banho de assento com solução de permanganato de potássio. Ass. Enfermeira Paula.
9h10 - Sugou vagarosamente 180 mL de leite, recusou 30 mL, dormiu após mamar. Ass. Enfermeira Paula.
12h00 - Urinou 3 vezes pela manhã, volumes de 150 mL (150g por peso de fralda), aspecto normal. Evacuou 3 vezes (fezes semiliquidas amarelo-esverdeadas com muco, fétidas). Apresentava região perianal hiperemiada, sendo aplicada pomada de óxido de zinco. A mãe está atenta a tudo e diz seguir as orientações. T. axilar 36,8 C, FC 94 bpm, FR 45 irpm. Criança dormindo. Ass. Enfermeira Paula. 

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Tubos de Coleta

       

          Há um tipo de tubo de coleta de sangue  certo para cada tipo de exame de sangue solicitado pelo médico. Dentro das várias áreas ou setores que processam amostras de sangue em um laboratório clínico temos: Hematologia, Sorologia e Bioquímica e Imunologia.
        As amostras de sangue total são processadas na hematologia, ex.: hemograma;
        As amostras de soro (parte líquida do sangue sem fibrinogênio) servem para sorologia por ex: em testes de Hepatites, e para bioquímica, por ex.: em exames de uréia, creatinina, sódio, potássio. Esses são apenas alguns exemplos. Vejamos a finalidade de cada tubo de coleta:

Tubo Seco:
Os tubos de plástico para soro têm ativador de coágulo jateado na parede do
tubo que acelera o processo de coagulação. São utilizados para determinações
em soro na Bioquímica e Sorologia. São também aprovados pelo FDA para imunohematologia:
tipagem ABO, RH, pesquisa de anticorpos, fenotipagem eritrocitária
e teste de antiglobulina direta (coombs direto).

Tubo com gel separador (tampa amarela):
contém ativador de coágulo jateado na parede do
tubo, que acelera o processo de coagulação, e gel separador para obtenção de
soro com a mais alta qualidade, proporcionando melhor eficiência no processo de
trabalho dentro do laboratório. São utilizados para análises de bioquímica (rotina
e especiais), Sorologia, Imunologia, Marcadores Tumorais e Marcadores Cardíacos,
Hormônios Específicos e Drogas Terapêuticas.

Tubo com citrato de sódio: são utilizados para prova de coagulação. As diferentes concentrações de Citrato de Sódio podem ter efeitos significativos nas análises de TP e TTPa, especialmente em pacientes sob terapia de anticoagulantes e quando reagentes mais sensíveis são utilizados.
Tubo tampa cinza (fluoreto): para provas glicêmicas (diabetes) e de lactato em plasma.


Tampa Roxa (EDTA): para hematologia por ser o melhor anticoagulante para preservar a morfologia celular, ex.: Hemograma.
   
Tubo tampa verde (heparina): São utilizados quando se faz necessário o uso de plasma para determinações na Bioquímica e outros exames.

enfermagem anatomia 3



Este vídeo também de uma aula de anatomia para enfermagem é sobre o sistema nervoso central é bem didática e informativa, ótimo para revisão e aprofundamento desse tema.

enfermagem anatomia 2



Este é mais um vídeo que da continuação ao primeiro sobre a anatomia do sistema digestório para enfermagem que foi postado no YouTube. O nome do canal que contém mais vídeos similares no YouTube é vag1983

enfermagem anatomia 1



Este vídeo do YouTube de uma aula de anatomia do sistema digestório para enfermagem é um video que gosto muito para estudar, porisso estou postando no blog.

03_sistema_vacuo.wmv_curso_02



Vídeo do Curso TeleLab do M.S. sobre coleta de sangue com sistema a vácuo

Dispositivos Intravenosos

e Como Escolher o Equipamento?
Depende de vários fatores, tais como
  •  da finalidade e do tempo previsto para o uso de um vaso sanguíneo.
  • do tipo de vaso.
  • do tipo de dispositivo intravenoso e de sua localização.
  • do processo de fixação desse dispositivo.
Quais são os tipos de materiais utilizados em terapia intravenosa que existem? Vários, tais como:
  • Garrote (torniquete);
  • Catéteres Flexíveis (Jelco ou Abocath) e catéteres agulhados (Butterfly);
  • Seringas e agulhas;
  • Conectores: tampinha, polifix, torneirinha;
  • Equipo micro ou macrogotas;
  • Sistema fechado para TIV (Terapia Intravenosa);
  • Dispositivos de acesso venoso central: intracath, flebotomia, entre outros.
  • Bomas de Infusão;
  • Esparadrapos e micropore;
  • Algodões, gase e alccol a 70%;
  • luvas de proteção
Vamos conhecer melhor e mais equipamentos hospitalares:

Equipo Macrogotas Comum



Indicados para uso por profissionais da área médica com a finalidade de infundir soluções parenterais em paciente por gravidade. Pode ser combinado com agulhas, escalpes, cateter, torneira e outro dispositivos de infusão.
Descrição
Ponta Perfurante (Trifacetado) destinado à adaptação do Equipo em bolsas ou frascos plásticos, acompanhado de Tampa Protetora.

:: Câmara Gotejadora flexível ajustada para macrogotas com 20 gotas = 1ml, pode em alguns modelos apresentar filtro de partículas de 15µ.

:: Respiro de ar com filtro bacteriológico 0,2µ, assegura que todo ar admitido no interior do sistema seja filtrado, evitando o colabamento do soro.

:: Tubo flexível em PVC, transparente, é destinado a transportar o líquido do recipiente de solução ao acesso venoso.

:: Pinça Rolete ou Regulador de Fluxo destinado ao controle de gotejamento, regula o fluxo de solução entre o zero e o máximo.

:: Pinça Clamp ou pinça “corta fluxo” assegura a interrupção do fluxo de solução quando necessário.
Injetor Lateral em “Y” destinado à aplicação injeções de medicamento, através da introdução de agulhas na membrana autocicatrizante, além disso o equipo apresenta um suporte para dedos que atende a NR 32.

:: Conector luer lock rotativo ou luer slip com tampa protetora.

:: Esterilizadas por Óxido de Etileno, com validade de 5 anos a partir da data de fabricação.

 Como Utilizar o equipo Macrogotas:

Abrir a embalagem de forma asséptica;
Feche o regulador de fluxo totalmente;
Retirar o dispositivo do invólucro protetor; retirar o protetor do penetrador e conecte no frasco/ampola da solução;
Preencha a câmara de gotejamento com a solução até um terço ou metade da sua altura;
Para sistema de soro aberto, em caso de equipo com respiro de ar, abri-la após preenchimento da câmara de gotejamento;
Para sistema de soro fechado, em caso de equipo com respiro de ar, o mesmo deve permanecer fechado após o preenchimento da câmara de gotejamento;
Abra o regulador de fluxo, até que o liquido preencha totalmente o tubo flexível, para evitar bolhas de ar;
Após o preenchimento de todo o tubo flexível feche novamente o regulador de fluxo;
Retire o protetor do conector e encaixe no dispositivo de infusão (escalpe, agulha, cateter, etc.) de acordo comas normas técnicas assépticas;
Abra o regulador de fluxo e ajuste a velocidade do gotejamento de acordo com a prescrição médica;
Use o injetor lateral para medicação complementar.




Equipo Bureta Macrogotas

Utilizado como parte do sistema de TIV para:
Infundir soluções parenterais por gravidade em pacientes pediátricos e Neo-Natal. Pode ser usado combinado com agulhas,escalpes, cateter, torneira e outros dispositivos de infusão.

DESCRIÇÃO:
:: Ponta perfurante com tampa protetora padrão ISO
:: Tubo flexível que liga a ponta perfurante a câmara graduada (bureta), contém uma pinça clamp “corta-fluxo” que possibilita a interrupção do preenchimento da bureta a qualquer momento.
:: Câmara graduada (Bureta)com capacidade 100ml ou 150ml, escala de 1m em 1 ml.
:: Respiro de ar com filtro bacteriológico de 0,2µ, para impedir a entrada de microorganismos com tampa reversível, localizado na ponta perfurante e na tampa superior da bureta.
:: Alça de sustentação em PVC flexível.
:: Injetor auto cicatrizante localizado na tampa superior da bureta.
:: Câmara de gotejamento flexível com microgotejador e filtro de partículas de 15 µ.
:: Tubo flexível em PVC com 150 cm.
:: Pinça Rolete de alta precisão.
:: Pinça Clamp “corta- fluxo” responsável pela interrupção da administração quando necessário.
:: Injetor Lateral em “Y” valvulado.
:: Conector Luer Lock rotativo.
:: Produto de uso único, estéril, atóxico e apirogênico.


Como Utilizar o Equipo Bureta?

Abrir a embalagem de forma asséptica;
Feche o regulador de fluxo e clamps totalmente;
Abra o filtro de ar;
Retire o protetor do penetrador e conecte no frasco /ampola da solução;
Suspenda a solução e abra a clamp superior para encher a câmara graduada até 30 ml, então feche a clamp superior;
Preencha a câmara de gotejamento com a solução até um terço ou metade da sua altura apertando e soltando-a;
Para sistema de soro aberto, o respiro de ar deve permanecer fechado;
Para o sistema de soro fechado, o respiro de ar deve ser fechado;
Abra o regulador de fluxo e clamp inferior, até que o liquido preencha totalmente o tubo flexível, para evitar bolhas de ar;
Após o preenchimento de todo o tubo flexível feche novamente o regulador de fluxo e clamp;
Abra a clamp superior para preencher a câmara graduada até o nível desejado, então feche a clamp superior;
Retire o protetor do conector e encaixe no dispositivo de infusão(escalpe, agulha, cateter, etc) de acordo com as normas técnicas assépticas;
Abra o regulador de fluxo e clamp inferior, ajustando a velocidade do gotejamento de acordo com a prescrição médica;
Use injetor lateral para medicação complementar.



Torneirinha


Indicações:
É um intermediador nas conexões entre produtos médicos hospitalares, devendo assegurar a compatibilidade de uso com equipos de soluções parenterais , catéteres e dispositivos que adaptem em conectores padrão 6% conforme a NBR ISO 594. São utilizadas como complemento de equipos, com função de administração simultânea de múltiplas soluções endovenosas. Esses dispositivos são especialmente desenhados para administrar simultaneamente drogas e soluções endovenosas.
Descrição:        
Corpo da Válvula em Policarbonato.
:: Manípulo giratório, com rotação de 360º e com indicação de fluxo.
:: Conector macho Luer Lock rotativo com tampa protetora.
:: Conector fêmea Luer Lock com tampa protetora.
:: Esterilizadas por Óxido de Etileno, com validade de 5 anos a partir da data de fabricação.




Catéter Flexível (Jelco ou Abocath)



Jelcos


Indicações
Destinado para administração de soluções e drogas intravenosas, indicado também para manter a hidratação e /ou desidratação correta se o paciente é incapaz de tomar líquidos suficiente via oral.

DESCRIÇÃO:

:: Cateter em Poliuretano ou Teflon.

:: Cânula (Agulha) em aço inoxidável siliconizada, com bisel ultra afiado, com design avançado para transição mais suave minimizado a dor.

:: Canhão Colorido componente de união do tubo de agulha, promovendo comunicação com seu corpo, recebe uma codificação através de cores determinado o calibre da agulha.

:: Câmara Flashback permite a confirmação da punção.

:: Pad Grip dispositivo que aciona o recolhimento da agulha para dentro da câmara de segurança.

:: Câmara de segurança compartimento para onde a agulha é recolhida, evitando qualquer tipo de contato do paciente ou profissional de saúde com agulha após a punção.

:: Filtro Hidrófobo facilita a punção.

:: Produto de uso único, estéril, atóxico e apirogênico.

Scalps ou Catéteres Agulhados


Scalps

São catéteres para infusão de medicações rápidas, numerados em números impares de 16 a 27, sendo que, quanto menor o número, maior é o calibre da agulha. Devem, antes de serem inseridos na veia (punção) ser totalmente preenchidos com solução SF 0,9% ou, caso seja para coleta de sangue, antes da punção, retirar o ar de toda a extensão do catéter.

Tubos de Coleta
Basicamente, as cores acima indicam os usos:
  • Roxo: setor de hematologia para exames como Hemograma; Contém o anticoagulante EDTA. A amostra obtida com esse tubo é o sangue total;
  • Amarelo: setor de sorologia e bioquímica, Não contêm anticoagulante mas sim, um gel que auxilia na coagulação. Utilizado em exames onde deseja-se como amostra biológica final, o soro. Ex: Teste para Hepatites e outras doenças virais.
  • Vermelho: setor de sorologia e bioquímica. O tubo é chamado de "tubo seco" pois não contém anticoagulante mas sim uma substância na parede do tubo que auxilia no processo de coagulação.
  • Cinza: Setor de Bioquímica, para realizar o exame de glicemia no sangue (Diabetes). Contém o anticoagulante Fluoreto, nesse caso, a amostra biológica final obtida é o plasma (soro mais fibrinogênio).
  • Verde: Contém heparina e é utilizado em alguns exames hematológicos específicos para pesquisar protozoários no sangue.
  • Azul: Contém o anticoagulante citrato e é utilizado em exames que analisam como estão as substâncias do sangue envolvidas na coagulação sanguínea. Ex: Tempo de Tromoplastina, trombina, fibrinogênio.


Material para coleta à vácuo.


        Acima vemos o sistema de coleta a vácuo que contém a agulha dupla, que é uma agulha normal na face que puncionará a veia e, na outra face ela é revestida com uma capa que penetra no tubo para transferir o sangue para ele com vácuo. Essa agulha é acoplada no suporte do tubo. Esse é um sistema fechado de coleta, onde não há necessidade de transferir o sangue manualmente de uma seringa para um tubo.

Multivias

Indicação
Indicado para infusão endovenosa simultânea de soluções parenterais.
Multivias Valvulado


A válvula: destinado à aplicação injeções de medicamento, através de um sistema valvulado sem a necessidade de agulha atendendo a NR 32.
:: Tampas Protetoras acessórios adaptáveis aos Conectores Terminais do Equipo Multivias garantem a esterilidade do produto até o momento do uso.
Como utilizar o multi vias:

Abrir a embalagem de forma asséptica
Retirar o dispositivo do invólucro protetor; retirar a tampa protetora do conector luer fêmea e realizar prime do produto;
Fechar as pinças clamp;
Retirar a tampa protetora do intermediário luer macho;
Conectar o equipo multivias no cateter venoso;
Em caso de infusão simultânea, conectar as linhas venosas nos conectores luer fêmea;
Abrir as pinças clamp;
Regular o fluxo conforme a prescrição médica;

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